É oficial: já há acordo EUA-China. É parcial, mas trava novas tarifas
Os negociadores norte-americanos e chineses definiram ao final do dia os termos de um acordo comercial parcial (chamado de "fase um"), que já só estava à espera da aprovação do presidente Donald Trump. E não demorou muito: pelas 21:35 de Lisboa foi confirmada a assinatura do chefe da Casa Branca.
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Este acordo vai permitir travar a entrada em vigor de uma nova fornada de tarifas aduaneiras a partir de 15 de dezembro.
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Na terça-feira, dia 10, o secretário norte-americano da Agricultura, Sonny Perdue, tinha já dito que era pouco provável que os Estados Unidos impusessem as tarifas aduaneiras adicionais sobre o equivalente a 160 mil milhões de dólares de produtos chineses – onde se incluem brinquedos e smartphones – a partir do próximo domingo.
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No entanto, nada estava formalmente decidido ou anunciado, pelo que os investidores continuaram a revelar grande prudência. Agora, com esta notícia, as bolsas do outro lado do Atlântico seguem a reforçar os ganhos registados logo após a abertura da sessão, com subidas superiores a 0,70%.
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Esta manhã o presidente norte-americano tinha já animado os mercados, ao escrever na sua conta de Twitter que um "grande acordo" com a China estava "muito próximo".
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Além disso, a Dow Jones avançou que o governo dos Estados Unidos poderá mesmo reduzir para metade as atuais tarifas alfandegárias sobre as importações chinesas.
Nas negociações entre as duas maiores economias do mundo, uma das questões que esteve em cima da mesa prendeu-se, precisamente, com a dimensão do alívio tarifário (as taxas alfandegárias que estão atualmente em vigor e que foram sendo impostas, de parte a parte, desde junho do ano passado) nesta "fase um" do acordo.
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(notícia atualizada às 21:39 com efetivação da assinatura de Donald Trump)
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