Negrão e Rio com posições contrárias no fim do corte nos gabinetes dos políticos
"Eu vejo isso com preocupação, a despesa pública é que deve estar controlada, o primeiro a dar o exemplo deve ser o Governo, e portanto discordamos profundamente dessa medida. O Governo nos últimos anos funcionou com esse corte, podia continuar a funcionar assim", defendeu Fernando Negrão, questionado pelos jornalistas no final da reunião do grupo parlamentar do PSD sobre a notícia de hoje do jornal Público.
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Confrontado com declarações do presidente do partido, Rui Rio, poucos minutos antes num sentido oposto, Negrão admitiu que pensa "de forma diferente".
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Sobre o mesmo tema, Rio tinha afirmado pouco antes, numa iniciativa na sede do partido, que decorreu ao mesmo tempo que a reunião do grupo parlamentar: "Se a política do Governo for acabar com todos os cortes no tempo da 'troika', não tenho nada a opor a que se acabem com todos os cortes mesmo".
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O jornal Público noticiou hoje que o Governo fez um decreto preliminar que estabelece que "a redução de vencimento prevista na Lei 47/2010, de 07 de Setembro, na sua redacção actual, é progressivamente eliminada", até 2019.
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Segundo o jornal, a partir de Janeiro, os funcionários dos gabinetes dos membros do Governo (incluindo os governos regionais), de apoio pessoal dos presidentes e dos vereadores das câmaras municipais, presidente da Assembleia da República, do primeiro-ministro e do secretário-geral do Parlamento vão reaver 5% do seu salário que tinha sido cortado em 2010.
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Rio disse não ter sido informado previamente pelo Governo sobre esta pretensão e escusou-se a fazer mais comentários para não dispersar a atenção do tema que escolheu para esta semana, a saúde.
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