Cortes nos salários dos gabinetes políticos dividem esquerda, direita e PSD
Com maior ou menor rapidez, todos os partidos prometeram o fim dos cortes salariais na Função Pública. Mais difícil é gerar consenso sobre os membros dos gabinetes. Ou sobre os próprios titulares de cargos políticos.
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Já ninguém defende cortes salariais aos funcionários públicos, que até o PSD de Passos Coelho chegou a propor que acabassem em 2019. Mas quando se discute a anulação dos cortes aos membros dos gabinetes políticos (ou aos próprios políticos), o Parlamento divide-se de forma pouco orgânica: de um lado, CDS e Bloco de Esquerda. Do outro, PCP e o Governo, que tomou a iniciativa. No caso do PSD, a divisão foi ao meio.
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