Passos Coelho não quer usar o Banif como arma de arremesso
A propósito do Banif, Passos Coelho assegurou que não pretende dizer nada sobre o passado, até porque "estas matérias não deviam ser matérias de arremesso partidário".
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Esta quarta-feira, 16 de Dezembro, à saída do Parlamento, onde decorreu o primeiro debate quinzenal com António Costa como chefe de Governo, o ex-primeiro-ministro preferiu não se alongar nem fazer qualquer referência específica em relação à actual situação do banco liderado por Jorge Tomé.
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Passos preferiu demonstrar confiança de que o actual Executivo socialista e o Banco de Portugal zelarão pela manutenção da "confiança no sistema bancário" e pela preservação da posição "daqueles que têm os seus depósitos". Porque o importante é salvaguardar o "interesse de todos", sublinhou o presidente do PSD.
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Ainda assim, depois de ter ouvido fortes críticas, especialmente das bancadas mais à esquerda, sobre aquela que foi a actuação do anterior Governo relativamente ao banco madeirense, Passos Coelho demonstrou total disponibilidade para um "debate sério" sobre o Banif, mas "quando esta questão estiver resolvida".
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As dúvidas em relação ao futuro do banco, que tem de encontrar, até à próxima sexta-feira, um investidor disponível para comprar a participação maioritária detida pelo Estado na instituição, têm penalizado o banco madeirense que em bolsa foi renovando mínimos históricos nas últimas semanas.
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No entanto, garantindo que este tema "foi sendo acompanhado quer pelo anterior Governo quer por este", Passos Coelho preferiu não se pronunciar porque neste momento esta é uma questão que "cabe ao Governo e ao Banco de Portugal acompanhar". Além de que "é público que o Banco de Portugal e o Governo terão de tomar decisões" no futuro próximo, concluiu o deputado social-democrata.
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