Paulo Raimundo diz que "condição decisiva" para alternativa de esquerda é força do PCP
A disponibilidade do PCP para uma alternativa de esquerda num cenário pós-eleitoral, a partir de maio, vai depender de o partido conseguir manter a força nas urnas, defende Paulo Raimundo, que vê na antecipação das legislativas a oportunidade para "abrir um caminho novo".
PUB
"Há duas questões fundamentais para isso tudo. Quem decide é o povo. E o povo tem nas suas mãos - não só as eleições, mas até às eleições, com a sua luta, reivindicação, em torno dos salários, da habitação, da saúde - a definição da noite e no pós-eleições. A segunda questão, talvez a grande condição e condição decisiva é que o cenário pós-eleitoral só terá resultado na resolução desses problemas que identificámos quanto mais força tiverem o PCP e a CDU", afirmou o secretário-geral comunista após audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, prévia à marcação de eleições.
A ideia de reedição pós-eleitoral de um entendimento parlamentar com PS também não foi afastada, mais cedo, pela coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua.
PUB
Já sobre as datas para a marcação de eleições, o PCP não manifestou preferência entre aquelas já antes assinaladas por Marcelo Rebelo de Sousa: 11 ou 18 de maio. "Acompanhamos esse calendário, 11 ou 18", afirmou o líder comunista.
A maioria dos partidos manifestou até aqui preferência pela realização de eleições o mais rapidamente possível, a 11 de maio. Já o Bloco de Esquerda inidcou preferir 18 de maio para garantir mais tempo para que os pequenos partidos possam validar os seus candidatos às eleições legislativas.
PUB
Adam Smith aos 250 anos
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda