Pedro Nuno Santos quer ter a certeza "que o primeiro-ministro não ficou a dever favor a ninguém"
Pedro Nuno Santos considera que a "notícia é grave", referindo-se à avença mensal de 4.500 euros do grupo de casinos e hotéis Solverde à empresa familiar de Luís Montenegro.
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O líder socialista sublinha que o "PS tinha razão quando fez apelos para que o primeiro-ministro desse explicações" e considera que "a confiança dos portugueses tem de ser estabelecida porque neste momento não existe".
Pedro Nuno Santos lembra que no debate da moção de censura fez três perguntas que ficaram sem resposta e insiste que é necessário saber "quais foram os clientes da empresa, quais são os serviços prestados e por que preço".
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"Quero reiterar algumas das perguntas que carecem de resposta e que nenhuma extinção de empresa resolve. A primeira é quais foram e quais são os clientes da empresa do senhor primeiro-ministro. Segunda, quais são os serviços que foram prestados a estas empresas, e porque preço e porquê. É fundamental termos todos a certeza que o senhor primeiro-ministro não ficou a dever favor a ninguém", destacou Pedro Nuno Santos.
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"É fundamental que não fique qualquer dúvida ou suspeita sobre o primeiro-ministro", reforça o líder do PS que explica ainda que "nunca esteve em causa o direito a ter uma empresa, o que acontece é que o primeiro-ministro era apenas um advogado e descobrimos entretanto que também era empresário." "Isto não é nenhuma perseguição a um empresário, na realidade nem sabíamos que era empresário. No entanto, por razões de honestidade, temos de deixar de falar de uma empresa familiar, é uma empresa do primeiro-ministro e não há extinção da empresa que resolva o problema que temos", afirma.
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Notícia atualizada às 13:05
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