Portugal não vai expulsar diplomatas russos
Portugal não é um dos 14 Estados-membros da União Europeia a expulsar diplomatas russos, em resposta ao envenenamento com gás tóxico do ex-espião Serguei Skripal no Reino Unido, revela a revista Sábado.
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Numa nota enviada à comunicação social, o gabinete dos Negócios Estrangeiros disse que "toma boa nota das decisões, anunciadas hoje por vários Estados-membros da União Europeia, relativas à expulsão de diplomatas da Federação Russa neles acreditados". Contudo, o Executivo "acredita que a concertação no quadro da União Europeia é o instrumento mais eficaz para responder à gravidade da situação presente". "Portugal condenou imediatamente o atentado de Salisbury e expressou com veemência a sua solidariedade com o Reino Unido", continuou.
Esta declaração surge no dia em que os Estados Unidos anunciaram a expulsão de 60 "espiões" russos e uma ordem de encerramento do consulado da Rússia em Seattle, em resposta ao envenenamento com gás tóxico do ex-espião Serguei Skripal no Reino Unido. Mas não foram os únicos. A medida inseriu-se numa acção coordenada dos países ocidentais e foi divulgada no mesmo dia em que a Alemanha, França, Polónia e Canadá anunciaram a expulsão de quatro diplomatas russos cada um, a República Checa e a Lituânia três, a Itália, a Holanda e a Dinamarca dois, a Estónia um e a Ucrânia 13.
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