Presidente da CIP diz que "é possível" o salário mínimo ficar acima dos 600 euros
O presidente da CIP, António Saraiva, admite que as confederações patronais vão surpreender o país na próxima discussão sobre o salário mínimo avançando com uma proposta que poderá situar-se acima dos 600 euros para o próximo ano. "Os 600 euros são a meta do governo, mas provavelmente se continuarmos neste desenvolvimento, nesta garantia de manutenção e nas alterações que desejamos produzir ao nível da melhoria dos factores de produção então é possível que esse valor até possa vir a ser melhorado", afirmou o patrão da indústria em entrevista ao Jornal de Negócios/Antena 1. António Saraiva não quis avançar com nenhum valor mas revela que "cada uma das confederações está a fazer o seu trabalho de casa pois isto implica vários sectores e regiões" e admite "que possa haver uma surpresa e não ficarmos confinados a um valor de 600 euros". O presidente da CIP lamenta a percepção errada que há na sociedade portuguesa e garante que os patrões não são contra o aumento do salário mínimo, mas avisa que é necessário "indexar os salários à produtividade e ao crescimento económico". "Havendo essa indexação os salários podem e devem subir". "Que o salário mínimo é baixo todos o reconhecemos. Que deve ser melhorado, todos os desejamos e por isso provavelmente as confederações patronais vão surpreender a sociedade portuguesa na próxima discussão" na Concertação Social, avisa.
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"Os 600 euros são a meta do governo, mas provavelmente se continuarmos neste desenvolvimento, nesta garantia de manutenção e nas alterações que desejamos produzir ao nível da melhoria dos factores de produção então é possível que esse valor até possa vir a ser melhorado", afirmou o patrão da indústria em entrevista ao Jornal de Negócios/Antena 1.
António Saraiva não quis avançar com nenhum valor mas revela que "cada uma das confederações está a fazer o seu trabalho de casa pois isto implica vários sectores e regiões" e admite "que possa haver uma surpresa e não ficarmos confinados a um valor de 600 euros".
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O presidente da CIP lamenta a percepção errada que há na sociedade portuguesa e garante que os patrões não são contra o aumento do salário mínimo, mas avisa que é necessário "indexar os salários à produtividade e ao crescimento económico".
"Havendo essa indexação os salários podem e devem subir". "Que o salário mínimo é baixo todos o reconhecemos. Que deve ser melhorado, todos os desejamos e por isso provavelmente as confederações patronais vão surpreender a sociedade portuguesa na próxima discussão" na Concertação Social, avisa.
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