Primeiro-ministro francês diz que é preciso recusar "sectarismo"
"Pratico boxe. Faço-o à séria, com determinação, três vezes por semana. É um desporto que permite que nos saibamos controlar, que saibamos controlar a respiração, o medo, até por vezes a raiva", sublinhou esta segunda-feira, 15 de Maio, em entrevista à TF1, o novo primeiro-ministro francês.
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Para Edouard Philippe, aceitar ser primeiro-ministro "não é uma decisão que se tome de ânimo leve". Sobre esse assunto, "reflecti, pedi aconselhamento". "Disse a mim próprio que a situação era suficientemente única para poder fazer algo de único", explicou.
O novo chefe de governo em França sublinha que "é preciso recompor a vida política, fazer avançar o país" e acrescenta que "o que nos interessa é encontrar boas pessoas que partilhem este espírito de recusa do sectarismo".
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"Há qualquer coisa de Charles de Gaulle naquilo que Emmanuel Macron diz. Ele propõe uma maioria com pessoas provenientes da direita, da esquerda, da sociedade civil, que vão tentar fazer avançar o país. A direita e a esquerda foram eliminadas na primeira volta das eleições presidenciais", frisou.
Ainda sobre o facto de ter aceitado ser primeiro-ministro, Edouard Philippe fez um apelo a todos os que respeitam o compromisso partidário. "Tenho muitos amigos que não compreendem a minha escolha. Mas quando o país está mal, nós vamos em frente".
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Isto a propósito de o político conservador de centro-direita ter sido um aliado de Alain Juppé, que na segunda volta das eleições primárias do partido Os Republicanos ficou para trás – tendo sido escolhido François Fillon para os representar.
"Os presidentes de câmara são populares porque consegue superar as clivagens partidárias", declarou Edouard Philippe à TFI. O novo primeiro-ministro, recorde-se, era presidente da câmara municipal do Havre, pelos Republicanos.
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(notícia actualizada às 21:17)
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