Luís Montenegro de férias até sexta-feira
Será substituído inicialmente pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e depois pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai estar de férias até sexta-feira e será substituído inicialmente pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e depois pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
Segundo informação adiantada à Lusa por fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro vai estar estes dias de férias com a família.
Até terça-feira, a substituição do chefe do executivo será assegurada por Paulo Rangel.
Depois desse dia e até ao final deste período de descanso de Montenegro será Miranda Sarmento a assumir essa responsabilidade.
Na quinta-feira, na sua segunda mensagem de Natal enquanto chefe do executivo PSD/CDS-PP, Luís Montenegro defendeu que Portugal vive um momento de viragem em que tem de trocar a "mentalidade do deixar andar" pela da superação, apontando o futebolista Cristiano Ronaldo como exemplo do espírito de afirmação pela excelência.
O primeiro-ministro manifestou a convicção de que não haverá legislativas antecipadas até 2029 e apelou a que, até ao final da legislatura, todos se concentrem no interesse do país.
"Não temos de estar todos de acordo, mas temos de compreender que não é a nossa posição individual o mais importante (...). Agora que vamos ter cerca de três anos e meio sem eleições nacionais, é a altura de todos nos focarmos em cumprir a nossa responsabilidade e fazer tudo para garantir a Portugal e a cada português um futuro mais próspero", avisou.
Esta mensagem, apenas saudada por PSD e CDS-PP, recebeu críticas dos restantes partidos.
O PS considerou que o primeiro-ministro fez uma mensagem de Natal em tom "de autoajuda, com discursos motivacionais", e lamentou que não tenha falado sobre saúde, habitação ou juventude.
Já o líder do Chega considerou esta mensagem "pouco feliz e pouco empática" por não falar da situação na saúde, enquanto a IL acusou Montenegro de querer vender um "país das maravilhas" que não corresponde à realidade.
Os partidos da Esquerda criticaram estas palavras de Montenegro, afirmando que a declaração não menciona a realidade do país e que demonstra a "fraqueza do pacote laboral".
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