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Costa e Jerónimo em debate: "Tudo o que assinámos foi cumprido"

O líder socialista e o secretário-geral do PCP deram o "pontapé de saída" dos debates para as eleições legislativas de outubro. Houve choque por causa da lei laboral.

Antonio Costa Jerónimo de Sousa
Antonio Costa Jerónimo de Sousa Lusa
02 de Setembro de 2019 às 22:36

O secretário-geral do PS, António Costa, e o líder do PCP, Jerónimo Sousa, iniciaram, esta segunda-feira, os debates para as eleições legislativas de 6 de outubro. Num frente-a-frente morno, os dois debateram acima de tudo a relação entre os dois partidos durante os quatro anos que durou a chamada geringonça - coligação entre os dois partidos, mais o BE, que permitiu manter a maioria de esquerda no parlamento. "Tudo o que assinámos foi cumprido", disse António Costa durante o debate na SIC.

Os partidos conseguiram "provar que os caminhos não eram imcompatíveis", acrescentou o também primeiro-ministro, recordando que, apesar das "divergências insanáveis, houve "condições para trabalhar". Ainda assim, Costa defendeu que  o Partido Socialista é o único que assume por completo a legislatura, enquanto os parceiros só o assumem em parte.

Os partidos conseguiram "provar que os caminhos não eram imcompatíveis", acrescentou o também primeiro-ministro, recordando que, apesar das "divergências insanáveis, houve "condições para trabalhar". Ainda assim, Costa defendeu que  o Partido Socialista é o único que assume por completo a legislatura, enquanto os parceiros só o assumem em parte.

Já Jerónimo assumiu que o PCP "não" perdeu por fazer parte da geringonça", até porque foi determinante para recuperar "direitos que alguns julgavam perdidos para sempre". "Se hoje colocamos necessidade do reforço da CDU, tem a ver com o que foi alcançado e com o caminho que é preciso continuar a fazer", acrescentou.

E a solução governativa é para manter? "Em função dos resultados, veremos o que se fará", atirou Costa, garantindo que "nunca disse que [a solução governativa] não era para manter". Do lado do PCP, Jerónimo lembrou que o cenário muda a partir de outubro: "A conjuntura será diferente, não será igual, é incontornável."

Fricção na legislação laboral

O tema que mais aqueceu o debate foi mesmo a questão da legislação laboral, aprovada pelos socialistas e muito criticada pelos comunistas. "O Governo colocou ali uma norma em que o jovem à procura do primeiro emprego pode andar uma vida inteira a rodar em período experimental. Não é por acaso que os patrões estiveram de acordo com estas alterações", acusou Jerónimo.

Costa recordou que esta "é a primeira lei, desde 1976, que, em vez de comprimir direitos, alarga os direitos dos trabalhadores". "Compreendo que Jerónimo de Sousa queria ir mais além, mas lei é importante", reforçou.

Na terça-feira, 3 de setembro, será a vez de um frente-a-frente entre a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, e a líder do CDS, Assunção Cristas, na RTP3.

Fricção na legislação laboral

O tema que mais aqueceu o debate foi mesmo a questão da legislação laboral, aprovada pelos socialistas e muito criticada pelos comunistas. "O Governo colocou ali uma norma em que o jovem à procura do primeiro emprego pode andar uma vida inteira a rodar em período experimental. Não é por acaso que os patrões estiveram de acordo com estas alterações", acusou Jerónimo.

Costa recordou que esta "é a primeira lei, desde 1976, que, em vez de comprimir direitos, alarga os direitos dos trabalhadores". "Compreendo que Jerónimo de Sousa queria ir mais além, mas lei é importante", reforçou.

Na terça-feira, 3 de setembro, será a vez de um frente-a-frente entre a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, e a líder do CDS, Assunção Cristas, na RTP3.

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