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Passos Coelho diz que PSD perdeu a "natureza frentista" e insta partido a afastar-se do PS

Antigo primeiro-ministro considera que o país assistiu a uma "alienação progressiva" da capacidade do PSD em unir eleitores ao centro e mesmo nas "franjas mais conservadoras de direita", e contribuiu para o surgimento de novos partidos à direita. E aconselha partido a recuperar "papel tradicional" e ser "alternativa às visões socialistas".

Passos Coelho defende que as mudanças no PSD contribuíram para crescimento de outros partidos à direita.
Passos Coelho defende que as mudanças no PSD contribuíram para crescimento de outros partidos à direita. Fernando Costa
10:08

O antigo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considera que o PSD tem perdido a "natureza frentista", em que reunia "vários segmentos eleitorais" e aconselha o partido do Governo a manter a distância do PS,  esta sexta-feira, citando a reflexão do ex-chefe de Governo na reedição do livro "Francisco Sá Carneiro - Solidão e Poder".

"Se o PSD recusasse, por hipótese, desempenhar o seu papel tradicional de alternativa às visões socialistas e estatizantes em Portugal, então muitos dos seus eleitores deixariam de se rever nele e concentrariam as suas atenções em melhores alternativas para protagonizar tal desígnio", escreve o antigo primeiro-ministro, lembrando que "os partidos também são condicionados pelos seus eleitores".

Passo Coelho considera que "alienação progressiva" da capacidade do PSD em unir eleitores "desde o centro-esquerda ao centro-direita e mesmo franjas mais conservadoras de direita" é indissociável da "transformação que vem ocorrendo no panorama partidário português", associando essa mudança ao crescimento de outros partidos à direita. E diz que o tema é "de pertinente reflexão" dentro do partido.

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