Um pé de dança, a sobremesa, os protestos, o 4.º lugar e Costa fora
No dia em que António Costa se colocou fora da campanha para as legislativas pelo "dever de neutralidade", as caravanas dos partidos praticamente cobriram todo o território do continente, com as duas maiores forças a focarem-se no apelo ao voto dos pensionistas.
PUB
O líder do PS, ensaiou um pé de dança no Algarve, onde Pedro Nuno Santos foi cobiçado num baile de idosos e atirou ao presidente do PSD, acusando Luís Montenegro de desconhecer a "realidade dos pensionistas".
Foi também neste eleitorado que o líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, focou a manhã de campanha em Setúbal, onde pediu "confiança" depois dos anos de cortes da troika, numa tentativa de conciliação com os pensionistas.
Mais a norte, em Aveiro, a caravana do Chega foi recebida por protestos de ciganos, acusando André Ventura de "racista" e de alimentar o ódio contra a comunidade. Ventura respondeu que "têm de trabalhar" e "cumprir regras".
PUB
O líder da Iniciativa Liberal (IL), que esteve em Braga, por onde foi eleito e é cabeça de lista, garantiu que o partido tem "quadros qualificadíssimos" para formar um Governo, com "pessoas e ideias para todos os ministérios", recusando escolher qualquer pasta porque "quer todas".
No distrito do Porto, pelo qual o Livre elegeu um deputado em 2024, Rui Tavares assumiu o objetivo de "disputar o quarto lugar como partido à IL".
Em Almeirim, no distrito de Santarém, a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, juntou-se a uma concentração de trabalhadores da Sumol Compal em greve e falou da necessidade de subir o salário médio.
PUB
No Porto, onde nas últimas duas eleições a CDU elegeu um deputado, Paulo Raimundo sustentou que o apelo ao reformismo deixado por Passos Coelho na véspera é "recuperar a receita que o povo rejeitou em 2015" e foi a sobremesa do almoço do PSD.
Em Lisboa, por onde foi eleita desde 2019 e volta a ser candidata, a deputada única e porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, acusou o Governo de recuar no apoio às pessoas sem-abrigo e no combate à crise habitacional e apelou a uma "política humanizada" do Estado na resposta a quem vive na rua.
Mais lidas
O Negócios recomenda