Neste momento são de evitar rupturas extemporâneas
Nas presidenciais de 2011 irei votar em Cavaco Silva. Não é uma escolha partidária, as minhas escolhas políticas nunca o são.
Guta Moura GuedesPresidente da Experimenta Design
Acredito também que Cavaco Silva, enquanto economista e enquanto Presidente de Portugal, olhando para a crise que atravessamos, estará particularmente atento às indústrias criativas e ao seu potencial de desenvolvimento económico e de coesão social, algo que considero absolutamente determinante para o futuro do nosso País.
Acha que o Presidente da República deve dissolver a Assembleia da República após as presidenciais?Não. Penso que neste momento são de evitar rupturas extemporâneas e que deve ser dada continuidade ao calendário político previsto. Parece-me ser o mais útil para o País.
Caso das próximas legislativas não saia uma maioria parlamentar, deve pressionar para a formação de uma coligação?Não. Não compete ao Presidente da República pressionar coligações. É um facto que as maiorias são mais eficazes, mas formar coligações é algo que está nas mãos dos líderes dos nossos partidos.É um sinal de maturidade de uma democracia saber fazê-lo. Requer sentido de Estado e de serviço público da parte da classe política.
O que deve o PR fazer caso a taxa de desemprego atinja os 11%?
Não está no âmbito das competências do PR uma acção directa sobre este problema. Mas deverá, sim, e sem dúvida, trabalhar com os vários responsáveis políticos e com a sociedade civil no sentido de estimular activamente o desenvolvimento de estratégias que permitam evitar este cenário.
O Negócios vai ao longo da campanha eleitoral recolher depoimentos de várias personalidades que apoiam os candidatos à Presidência da República. Saiba amanhã por que é que o humorista Nilton votará em Fernando Nobre.
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