Dívidas dos hospitais públicos subiram 300 milhões até Novembro
Os pagamentos em atraso dos hospitais EPE (entidades públicas empresariais) aumentaram 299 milhões de euros nos primeiros onze meses do ano passado, mostram os dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO) citados esta segunda-feira, 9 de Janeiro, pelo jornal Público. Entre Janeiro e Novembro, a dívida dos hospitais na esfera do Estado cresceu assim a um ritmo de cerca de 27 milhões de euros por mês.
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A dívida global de todas as entidades do Serviço Nacional de Saúde, calculada pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) com dados até Outubro, atingia os 1.750 milhões de euros, o que representa um aumento de 15% face ao período homólogo. E quase metade (44%) desse valor dizia respeito a contas que ainda não tinham sido pagas três meses após a dívida ser considerada vencida.
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Os valores totais em dívida reclamados pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica – 926,6 milhões de euros em Novembro – fazem das empresas deste sector as mais castigadas pelos atrasos, embora também a associação do sector dos dispositivos médicos tenha reclamado recentemente que, a um mês do final do ano, o Estado devia 381 milhões de euros a estes fornecedores.
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Na semana passada, segundo noticiou o Jornal Económico, o Ministério das Finanças decidiu libertar 120 milhões de euros da dotação provisional inscrita no Orçamento do Estado de 2016 para a regularização de pagamentos em atraso no SNS e também para reverter as reduções remuneratórias.
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