Taxas moderadoras por pagar encolhem para 6,5 milhões em 2018

As mexidas nos mecanismos de cobrança e de recuperação de dívidas fizeram cair para 4% os valores que ficaram por cobrar nos hospitais e centros de saúde. Governo promete eliminação faseada até final da legislatura.
Serviço Nacional Saúde hospital sala de espera centro de saúde
Bruno Colaço
Negócios 16 de Dezembro de 2019 às 09:19

De um total de 161,2 milhões de euros de taxas moderadoras emitidas pelos hospitais e pelos centros de saúde portugueses em 2018, ficaram "apenas" por cobrar 6,5 milhões de euros.

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Equivalente a uma taxa de 96%, esta é a percentagem mais baixa dos últimos sete anos, segundo as contas feitas pelo JN esta segunda-feira, 16 de dezembro, que comparam com 92% em 2017 e 89% em 2016.

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Esta redução nos dados que constam do último Relatório de Acesso aos Cuidados de Saúde é explicada pelas alterações efetuadas nos mecanismos de cobrança e de recuperação de dívidas, como o sistema que emite referências para pagamento por multibanco.

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As taxas moderadoras no setor da saúde voltaram à agenda política depois do anúncio feito pelo primeiro-ministro, António Costa, de que irá começar a cumprir o objetivo de eliminação dessa cobrança nos cuidados primários, tal como previsto na nova Lei de Bases da Saúde.

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Os detalhes apenas serão revelados na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, que o Executivo irá entregar hoje no Parlamento, mas a redução será progressiva até ao final da legislatura.  

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A eliminação total de taxas moderadoras nos centros de saúde – em consultas médicas e de enfermagem, ao domicílio e nas de renovação de receitas – representaria um corte de quase 90 milhões de euros no Orçamento da Saúde, em que estas taxas pesam cerca de 1,5% do total.  

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