Consensos há muitos. Mas chegarão para um pacto?
A conferência que juntou no final da semana passada quase todos os agentes ligados à saúde conseguiu consensualizar várias conclusões e cinco desafios. Mas falta o mais importante: um entendimento político alargado para concretizar as reformas há muito identificadas.
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Acabar com o subfinanciamento crónico do Serviço Nacional de Saúde (SNS) alterando o modelo de financiamento e consagrando orçamentos plurianuais para infraestruturas, equipamentos e recursos humanos; reforçar a complementaridade dos sistemas público, privado e social e a integração dos centros de saúde e hospitais; garantir uma regulação forte; e centrar o sistema no cidadão com uma aposta forte na prevenção e promoção da saúde. Estas foram, em síntese, as principais conclusões que saíram da Convenção Nacional de Saúde que durante dois dias juntou, em Lisboa, responsáveis de dezenas de organismos da saúde e agentes do sector (faltaram os sindicatos) para tentar definir uma agenda para a próxima década que seja objecto de um pacto político alargado na Assembleia da República.
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