Ministro da Solidariedade reforça verbas para a acção social
O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social anunciou hoje o reforço de verbas para a acção social e a celebração de acordos de cooperação em que o Estado comparticipará 2.100 novas vagas, no valor de 3,6 milhões de euros.
Pedro Mota Soares, que prestou as primeiras declarações na qualidade de titular da pasta do Emprego, presidiu hoje, na Golegã, à cerimónia de inauguração de algumas valências de cariz social.
No local, anunciou também o alargamento à administração pública local do programa de apoio especial a pessoas com deficiência, para aquisição de equipamentos e eliminação de barreiras arquitectónicas.
"É a primeira medida de apoio à criação de emprego, já consubstanciada na alteração da Lei, e que vai permitir às autarquias locais criar condições para incluir mais pessoas portadoras de deficiências nas suas estruturas", afirmou.
Em declarações aos jornalistas, Mota Soares disse que a pasta do Emprego que agora também tutela implica uma "responsabilidade muito grande", tendo feito notar que "a primeira obrigação deve ser para com os mais fracos e os mais excluídos".
"O desemprego, do ponto de vista social e económico, é hoje a nossa maior dificuldade", frisou, tendo o ministro defendido a "estabilidade, confiança e capacidade de diálogo com outros parceiros políticos e com os parceiros sociais" como factores importantes para criar um "novo paradigma".
"Temos, todos, de conseguir criar as condições para criar um novo ciclo de desenvolvimento na nossa economia", vincou.
O apoio e a comparticipação do Estado a lares, creches, centros de dia e outras instituições sociais cifra-se hoje em 1,2 mil milhões de euros anuais, disse ainda o ministro, adiantando que as comparticipações estatais vão aumentar 13,6 milhões de euros em 2014.
Os 2.100 novos acordos de cooperação hoje anunciados envolvem 140 instituições e uma verba de 3,6 milhões de euros para as 2.100 vagas a comparticipar.
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