"Isto acontece de um dia para o outro. Não há critérios. É dito às pessoas que dentro de dias vão receber uma carta para ir embora". A frase é de uma funcionária da Segurança Social que, segundo explicou ao Negócios, não tem razões para pensar que estará entre as primeiras a ser enviada para casa com um corte inicial de 40% do salário. A intenção de enviar para o quadro de excedentários (agora chamado "requalificação") um número indeterminado de trabalhadores de um dos maiores institutos públicos do país foi conhecida esta quinta-feira. E confirmada por fonte da Segurança Social, que indica que poderão estar em causa, prioritariamente, funcionários de carreiras não revistas, como os educadores de infância que perderam lugar quando a Segurança Social transferiu creches para as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).