Faltam mãos para apanhar maçãs no Douro

Os fruticultores do Interior Norte queixam-se ao JN da escassez de pessoas para trabalhar na época das colheitas. Este ano houve menos imigrantes do Leste a chegar à região e restam centenas de vagas por preencher.
Negócios 04 de Setembro de 2017 às 11:32

Os fruticultores da região do Douro dramatizam a escassez de mão-de-obra para a apanha da maçã, falando em centenas de oportunidades de trabalho que não conseguem preencher nesta época de colheitas em vários concelhos do Interior Norte do país.

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Moimenta da Beira, Armamar e Carrazeda de Ansiães, concelhos que produzem várias centenas de toneladas de maçãs, são alguns dos mais afectados pela falta de trabalhadores. Citados pelo JN esta segunda-feira, 4 de Setembro, as organizações do sector apontam como causas o despovoamento, a coincidência com as vindimas e o menor número de imigrantes da Bulgária ou do Cazaquistão que chegaram este ano à região.

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Só em Carrazeda de Ansiães seriam necessárias mais 500 pessoas para apanhar cerca de 20 mil toneladas de maçã, que é a estimativa de produção neste concelho do distrito de Bragança.

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O autarca local, José Luís Correia, desafia os desempregados a participar nestes trabalhos, que em diferentes funções e culturas podem durar perto de três meses, calculando que a jorna é paga a uma média de 30 euros por oito horas de trabalho.

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