22. As empresas vão ter mais apoios?
As perspectivas são de que estes mecanismos, juntamente com o prolongamento de outras linhas bonificadas pelo Estado (ex: PME Crescimento), possam desafogar as tesourarias.
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As queixas sobre as dificuldades de acesso ao crédito e do seu custo é permanente no discurso de tecido empresarial. Os encargos com o financiamento são apontados em diversas situações como uma das condicionantes que mais penalizam as empresas nacionais na competição com as congéneres europeias. Os principais banqueiros portugueses rejeitam a argumentação e dizem que há crédito para as empresas, mas não há projectos que o absorva. Acrescentam ainda que depois das fortes restrições criadas pela troika, devido à necessidade de reforço dos rácios de solvabilidade, estão agora com menos limitações.
Os números do Banco de Portugal deste ano mostram que nos novos créditos até um milhão de euros a variação mensal homóloga só foi negativa, num conjunto de dez meses, por quatro vezes. Em Outubro, é até contabilizada uma variação positiva de 31,2% nesta rubrica.
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Já o Banco de Fomento é visto, por muitos, como uma necessidade para colmatar as falhas de mercado, mas ainda subsistem muitas dúvidas sobre como será operacionalizado. O secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias (na foto), não garantiu nem "spreads", nem períodos de carência mais baixos face ao que existe já no mercado.
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