7 regras de ouro do crédito
1. Prestar ao banco informação completa
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A confiança está na base da assinatura de um contrato de crédito. Por isso, é fundamental que preste à instituição financeira informação o mais completa e fiável possível. Deve disponibilizar ao banco todos os dados que lhe forem solicitados, mesmo que considere que têm pouca relevância. A instituição financeira deve conhecer bem a empresa, de modo a apresentar-lhe as soluções mais adequadas. Além disso, deve sentir que não desconhece aspectos relevantes.
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2. Negócio viável e com balanço sólido
A gestão da empresa é um factor determinante na análise à concessão de financiamento por parte das instituições financeiras. Para que a empresa apresente um risco mais reduzido perante o banco é importante que o seu negócio tenha um balanço sólido e uma situação económico-financeira equilibrada. Uma condição que vai permitir à gestão lidar com conjunturas económicas e financeiras mais adversas. O negócio da empresa deve ser viável, o que significa que, no futuro, a sua sobrevivência não deve ser colocada em causa num contexto adverso.
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3. Actividade com margem de crescimento
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A capacidade da empresa se distinguir no mercado onde está presente é crucial para que consiga a aprovação do financiamento pelo banco. "Podemos apontar que uma empresa tem risco mais reduzido se apresentar os seguintes factores: bons produtos e bons clientes; mercados e clientes diversificados; os seus produtos ou serviços têm vantagens competitivas face aos seus concorrentes; as unidades produtivas estiverem modernizadas e tecnologicamente actualizadas; os seus gestores tiverem elevado conhecimento do mercado e experiência na gestão do negócio", explicou fonte oficial do Santander ao Negócios.
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4. Sector exportador é privilegiado
Com a economia portuguesa sujeita a um programa de ajustamento e a todas as dificuldades que o mesmo tem provocado, a exposição a outros mercados tem ajudado as empresas a crescer. A menor dependência do mercado doméstico tem sido vista como uma vantagem face às companhias que estão completamente dependentes do rumo da economia nacional. Ao contribuir para uma situação económico-financeira mais equilibrada, a actividade exportadora é bem vista na altura da avaliação do crédito.
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5. Conheça os apoios públicos disponíveis
Com as taxas de juro muito elevadas para as possibilidades de muitas empresas, deve olhar para o mercado de linhas de crédito bonificadas pelo Estado para perceber se o seu negócio se encaixa nas exigências de cada um desses instrumentos. Apesar de também não serem para todos, estas linhas apresentam "spreads" mais baixos, bem como períodos de amortização e de carência mais extensos do que a média do mercado bancário. Assegure-se que estas linhas não são para reciclar crédito, mas servem de facto para novos investimentos à economia.
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6. Resolva dívidas ao Fisco e Segurança Social
Caso tenha dívidas para com a máquina do Estado, nomeadamente à Segurança Social e ao Fisco, deve resolver essa questão de forma imediata ou pelo menos começar por negociar com essas instituições um acordo de pagamento que se possa estender pelo tempo. Este é um requisito que tem de preencher para que possa aceder ao financiamento bancário. Por vezes, basta apresentar o acordo de pagamento fechado com o Estado.
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7. Compare ofertas de vários bancos
Em determinados períodos ou contextos, a banca lança produtos de crédito com especificidades mais competitivas face à oferta habitual. Os bancos tendem a concorrer entre si com "spreads" e períodos de carência semelhantes, mas há características que os distinguem. Procure conhecer as ofertas disponíveis no mercado antes de se dirigir à instituição da sua escolha. E se as comparações obtidas para conseguir condições mais vantajosas.
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