Administração da Brisa dá passo que faltava ao registo da OPA
O relatório, que foi aprovado por unanimidade por todos os administradores da concessionária – à excepção de um, o indicado pela Abertis – mantém ainda que face ao contexto actual “a contrapartida da oferta continua a inserir-se dentro de um intervalo razoável de valor intrínseco da sociedade”.
O aumento da contrapartida, para a administração da Brisa, “contribui para a confluência com os interesses dos accionistas, e nesse sentido deve ser relevada como um elemento positivo”.
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Com a publicação deste relatório complementar, actualizado após a subida da contrapartida da OPA em 10 cêntimos, haverá condições para a CMVM registar a oferta.
No documento, os administradores da concessionária assinalam ainda a “maior concretização da política de dividendos a adoptar na Brisa após a conclusão da oferta”, um ponto que o administrador nomeado pela Abertis na empresa tinha, no relatório inicial, contestado, à semelhança do preço oferecido.
Os documentos da oferta referem que José de Mello e a Arcus, os dois maiores accionistas que estão a lançar a OPA, pretendem que “a Brisa retome a distribuição de dividendos na medida do possível, ainda que sem ter como baliza uma percentagem fixa dos lucros ou um montante visado relativamente a ou ao longo de um certo período”.
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“Adicionalmente é indicado que a disponibilidade da Brisa para prosseguir a política de distribuição de dividendos pode vir a ser afectada em virtude dos actuais termos e condições de financiamento da Brisa Concessões Rodoviárias, os quais prevêem limitações à distribuição de dividendos por esta sociedade”, é referido no relatório complementar.
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