Autorizações para uso de drones na captação de imagens cresceram mais de 123 vezes
As autorizações para uso de drones na captação de fotografias e vídeos cresceram mais de 123 vezes em seis anos, noticia o Público esta terça-feira.
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De acordo com o jornal, em 2016 a autoridade aeronáutica nacional, integrada na Força Aérea, contabilizava 457 autorizações de levantamento de aeronaves não tripuladas para captação de imagens. No ano passado, havia mais de 56.500 avais.
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Esta não é no entanto uma área fácil, devido a regras europeias cada vez mais apertadas, que obrigam quem queira pilotar remotamente a maior parte dos drones – todos os que tenham mais de 250 gramas ou uma câmara fotográfica, de vídeo ou microfone – a fazer um registo de operador numa plataforma eletrónica da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) ou de uma congénere da União Europeia. Com o registo de operador a ser obrigatório, há atualmente 8224 operadores de aeronaves não tripuladas registados em Portugal, metade dos quais pessoas colectivas.
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Os utilizadores têm ainda de realizar uma formação e os aparelhos com mais de 900 gramas têm obrigatoriamente que ter um seguro de responsabilidade civil.
Segundo Orlando Braga, do Drone Clube de Portugal, ao jornal, apesar do aumento das autorizações em Portugal não há muita gente com drones, devido aos preços (que podem oscilar de mil a 5 mil euros) e à apertada fiscalização das autoridades policiais. Apesar de os utilizadores queixarem-se desta fiscalização, em cinco anos ANAC apenas abriu 75 processos e aplicou um total de 21 mil euros em multas.
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