CCR estima aumento dos lucros com reestruturação entre 12 a 18 meses

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) estima um aumento dos lucros resultantes da reestruturação da empresa, num prazo de 12 a 18 meses, disse Líbano Barroso, responsável da participada da Brisa numa conferência telefónica com analistas.
Bárbara Leite 20 de Agosto de 2002 às 18:20

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) estima um aumento dos lucros resultantes da reestruturação da empresa, num prazo de 12 a 18 meses, disse Líbano Barroso, responsável da participada da Brisa numa conferência telefónica com analistas.

Segundo avançou ao Negocios.pt um analista que esteve presente na conferência telefónica, Líbano Barroso referiu que «não esperamos efeitos imediatos nos lucros líquidos da reestruturação, mas estimamos benefícios num prazo de 12 a 18 meses».

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A CCR, detida em 17% pela Brisa [BRISA], anunciou hoje que vai criar duas subsidiárias que vão concentrar as áreas administrativas e de engenharia das cinco concessões rodoviárias por si detidas.

Esta reorganização vai implicar custos, sendo que, no segundo trimestre, a empresa acarretou um montante 1,2 milhões de reais (420 mil euros) referentes à reestruturação, acrescentou Líbano Barroso aos analistas.

No final, a CCR pretende aumentar as sinergias de grupo e alavancar o crescimento da empresa com vista ao financiamento de novas aquisições de concessões rodoviárias no Brasil.

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Para o final do ano, Líbano Barroso escusou-se a adiantar se mantém a perspectiva de registar lucros líquidos, avançando que «a nossa actividade regista uma forte geração de caixa, mas a lucratividade depende também do cenário macroeconómico», que a empresa não pode controlar.

As acções da Brisa encerraram nos 5,23 euros, a cair 0,95%.

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