Digitalização "poupa" despedimentos nos Recursos Humanos
Mais de sete em cada dez profissionais de Recursos Humanos (RH) acreditam que a transformação digital não terá qualquer efeito ao nível da redução de postos de trabalho, aponta um estudo do Instituto de Informação em Recursos Humanos. Apenas 18% teme uma diminuição do número de trabalhadores no departamento, enquanto 11% crê mesmo que esse processo até poderá implicar o recrutamento de mais pessoas.
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O inquérito realizado por este grupo junto de 740 profissionais de RH – mais de metade de empresas que empregam acima de 250 pessoas e em 71% dos casos com presença internacional – mostra que os procedimentos que estão mais digitalizados nesta área funcional são o processamento de salários (77%), a administração de pessoal (64%) e a avaliação de competências (56%).
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As maiores vantagens da digitalização nas suas funções passam por um melhor acesso à informação (86%) e pela "melhoria significativa" na comunicação interna (70%). Neste estudo patrocinado pela Meta4 são ainda indicados benefícios "consideráveis" no trabalho em equipa (69%) e no maior número de serviços oferecidos aos colaboradores (46%).
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Por outro lado, o principal travão à transformação digital prende-se com o custo elevado das ferramentas digitais, que é identificado por 64% dos inquiridos, seguido da "complexidade dos projectos", referida por quase metade dos profissionais de RH. Um em cada três foca também como obstáculo a falta de adesão dos trabalhadores.
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A gestão de carreiras, a avaliação de competências e a formação são os próximos projectos digitais a avançar nos departamentos de RH, juntando-se assim aos instrumentos de "e-learning" e à utilização das redes sociais, que são até agora os mais avançados nas empresas portuguesas.
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