Fernando Pinto avisa que preços dos combustíveis já estão acima do estimado
“Os valores que se têm de pagar por combustíveis estão muito acima daquilo que se pensava há tempo”, afirmou Fernando Pinto à margem da conferência “O Futuro das Tecnologias de Transporte num Mundo com Menos Emissões de Carbono”, organizada em parceria pelo ISCTE, Clube ISCTE e a BP Portugal, no âmbito da 2ª edição da iniciativa BP Academia.
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Esse motivo tem impacto na transportadora aérea, que caminha agora para a sua privatização - tema que Fernando Pinto se escusou a comentar -, dado que os combustíveis representam, segundo Fernando Pinto, 35% dos seus custos. Além disso, estes preços sofrem de um problema: são “muito voláteis”. Uma das dificuldades em torno de activos com preços voláteis deve-se ao facto de ser difícil fazer estimativas seguras para os seus valores.
Fernando Pinto afirmou, aos jornalistas, que, ao longo dos anos, “a TAP tem trabalhado muito para reduzir o consumo de combustíveis”.
Os preços dos combustíveis têm vindo a subir nos mercados internacionais em 2012, com o petróleo a ganhar terreno devido aos desentendimentos dos Estados Unidos e da União Europeia com o Irão, que coloca receios de um corte na oferta perante um efectivo embargo a importações iranianas por parte dos restantes países.
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Os resultados da TAP SGPG - a "holding" que detém a TAP SA, a empresa de "handling" Groundforce e outras participadas - relativos a 2011 ainda não foram apresentados. Ao Negócios, o administrador financeiro da empresa, Michael Conolly, disse, em Abril, que os números negativos continuavam a ser uma realidade, embora admitindo que se registou uma redução desses prejuízos face a 2010.
(Notícia com rectificação às 17h45: a conferência foi organizada em parceria pelo ISCTE, Clube ISCTE e BP Portugal e não apenas pelo ISCTE, como se indicava anteriormente)
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