Foxconn interrompe produção do iPhone pela segunda vez
A Foxconn que emprega mais de um milhão de trabalhadores na China, tem vindo a sofrer, nos últimos três anos, com greves, motins e suicídios por parte dos trabalhadores que acusam a empresa de submeter os colaboradores a enorme pressão, de acordo com a Bloomberg.
Terry Gou, chairman da fabricante, de modo a melhorar as condições de trabalho, aumentou os salários aos trabalhadores e permitiu inspecções feitas por autoridades externas à empresa. Os colaboradores, que trabalham cerca de 12 horas por dia afirmam que as dificuldades sentidas em responder aos elevados pedidos de qualidade da Apple e o alegado abuso por parte dos guardas terão estado na origem dos últimos distúrbios.
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Uma das fábricas na China interrompeu a produção depois de incidentes entre a equipa de produção e a equipa de design terem levado cerca de 4.000 trabalhadores a abandonar os seus postos de trabalho no passado dia cinco de Outubro, de acordo com a agência noticiosa.
Wang Xiangqian, professor no China Institute of Industrial Relations explica que “o que acontece na Foxconn revela que é necessário melhorar as condições de trabalho e a maneira como lidam com as relações entre os trabalhadores”.
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