França e Alemanha insistem em nova taxa das tecnológicas mas com ajustes
França e Alemanha não querem deixar cair a proposta europeia de implementar uma nova taxa sobre as gigantes tecnológicas. Para isso, optaram por avançar com uma proposta menos abrangente, que recai apenas sobre as receitas conseguidas com os anúncios publicitários.
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Com o objectivo de desbloquear o impasse em relação a esta nova regulação, os ministros das Finanças francês e alemão apresentaram a reformulação da proposta esta terça-feira, 4 de Dezembro. A mais recente versão mantém a taxa a cobrar às tecnológicas nos 3% mas deixa de parte as receitas com vendas ou com os mercados online.
A ideia de aumentar a carga fiscal para as empresas tecnológicas surgiu na sequência de acusações de que estas canalizariam os lucros para Estados-membros onde os impostos são menos pesados.
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França tem-se assumido como uma das maiores defensoras desta medida, em oposição à Irlanda (onde a Google e a Apple têm a sede europeia), Dinamarca, Suécia e Finlândia. A Alemanha, até agora, demonstrava algumas reservas.
Tendo em conta o novo foco da legislação, as empresas mais afectadas pela nova medida seriam a Google e o Facebook, deixando a Apple e a Amazon respirar de alívio – ao contrário do que acontecia na proposta inicial.
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