Galp assegura transferência de colaboradores de refinaria de Matosinhos

A Galp Energia equaciona o encerramento da refinaria da Petrogal em Matosinhos, mas assegura a transferência dos cerca de 800 colaboradores para outras unidades do grupo, caso a empresa opte por essa situação.
Bárbara Leite 24 de Janeiro de 2002 às 19:26

A Galp Energia equaciona o encerramento da refinaria da Petrogal em Matosinhos, mas assegura a transferência dos cerca de 800 colaboradores para outras unidades do grupo, caso a empresa opte por essa situação, disse o porta-voz da Galp Energia, adiantando que «não haverá despedimento colectivo».

A Galp Energia nomeou uma consultora para a realização de uma «avaliação da operacionalidade e rentabilidade da refinaria de Matosinhos», confirmou hoje António Mocho, porta-voz da Galp Energia, à margem do seminário «A Economia Portuguesa e Mundial em 2002: Perspectivas e Futuro».

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Este estudo será entregue à administração da empresa em Março, acrescentou o porta-voz da empresa nacional.

A avaliação vai incidir sobre a «operacionalidade da monobóia», um equipamento que permite descarregar os navios em alto mar, e a «análise dos investimentos que serão necessários fazer até 2005», segundo afirmou António Mocho.

Caso o estudo venha a recomendar o encerramento da refinaria, António Mocho assegura que «os colaboradores serão canalizados para outras empresas do grupo».

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«Não haverá seguramente nenhuma situação social difícil», acrescentou o porta-voz da Galp Energia, afirmando que «não está em cima da mesa a possibilidade de despedimento colectivo».

No próximo dia 29 de Janeiro, está agendada uma reunião com os quadros da empresa para explicar os motivos desta avaliação.

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