Gestão de Insolvência da Marsans diz que é "inviável" recuperar a empresa

A suspensão das funções da administração já estava prevista caso a Gestão de Insolvência o solicitasse.
Diogo Cavaleiro 27 de Setembro de 2010 às 09:57

O objectivo do pedido feito na sexta-feira passa pela salvaguarda dos interesses dos credores.

De acordo com o comunicado, citado pela Europa Press, a acção deve-se à “actividade comercial nula que a empresa tem actualmente, juntamente com o facto de a geração de liquidez pela venda de activos e da cobrança de dívidas, de créditos ou de direitos existentes não estar a resultar, nem em termos de quantia nem em termos de prazo, como se podia prever inicialmente”.

“A suspensão é fundamentada na ausência de necessidade do exercício das funções de administração”, relata o documento entregue em tribunal, com a justificação de que “não há negócio”. Esta resolução é admitida pelo documento que possibilitou a insolvência da firma, quando a Gestão de Insolvência o requeresse, refere o “Cinco Días”.

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Na semana passada, a entidade tinha pedido o prolongamento por um mês do prazo para elaborar o relatório de insolvência, devido ao elevado número de credores da empresa. A Viagens Marsans foi adquirida em Junho por Gerardo Díaz Ferrán e Gonzalo Pascual, da Possibilitumm, firma especializada na compra e liquidação de firmas em crise. Os novos proprietários eliminaram a quase totalidade dos postos de trabalho existentes.

Em Portugal, a Comissão Arbitral das Agências de Viagens continua a condenar a Marsans Lusitânia, a subsidiária nacional da empresa espanhola. Na passada sexta-feira, a agência foi condenada a reembolsar mais 19 clientes,

Até ao momento, a Comissão Arbitral já condenou a Marsans Lusitâna a reembolsar 129 clientes. A caução de 25 mil euros já foi accionada, no entanto o valor da caução já foi totalmente utilizando, sendo que ainda nenhuns clientes foram pagos.

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