Grupo SAG planeia vender brasileira Unidas
Nos últimos anos, a SAG estava a investir anualmente cerca de 100 milhões de reais (45 milhões de euros) para manter a operação brasileira, "mas a partir da crise desistiu de injectar mais recursos e optou pela venda".
Há pelo menos dois anos e meio que a Unidas acumula prejuízos no seu balanço, o que elevou a dívida total da empresa para cerca de 535 milhões de reais (241 milhões de euros).
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O BES, um dos credores da Unidas, e a Caixa Geral de Depósitos (CGD), foram contratados pelo grupo SAG para a operação de venda da empresa, referiu o diário.
As dificuldades financeiras da Unidas começaram com a falta de crédito, uma das consequências da crise global de 2008, agravando-se mais tarde com as medidas tomadas pelo Governo brasileiro.
Para conter os efeitos negativos da crise global, o Governo brasileiro diminuiu os impostos nos automóveis para estimular as vendas no mercado interno.
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"Esta medida e a retracção do mercado de locação derrubaram o preço do carro usado, o que levou a uma depreciação da frota da empresa (Unidas)", salientou o diário.
Controlada desde 2001 pelo grupo SAG, a Unidas detém actualmente uma frota de 35.000 veículos, pouco menos da metade da líder do mercado, a Localiza, com 75.000 automóveis.
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