Inquérito: Metade das empresas portuguesas já sente "impacto negativo" do coronavírus
Quase metade (47%) das empresas portuguesas reconhece que o problema de saúde relacionado com o coronavírus já teve efeitos negativos na sua atividade, sendo que uma em cada cinco afirma que esse impacto foi "significativo ou muito significativo".
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Estes dados são de um inquérito da AEP – Associação Empresarial de Portugal, a que o Negócios teve acesso, em que os empresários mostram também apreensão quanto à evolução do problema: só 5% afirma que não espera vir a sofrer qualquer impacto em termos operacionais.
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Quais são os principais efeitos práticos da situação decorrente do coronavírus? Dificuldades de abastecimento no exterior, em particular de matérias-primas (sobretudo provenientes da China e de Itália); atrasos ao nível da importação de produtos; redução de encomendas; cancelamento ou adiamento de feiras internacionais.
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Neste questionário realizado a 26 e 27 de fevereiro junto de 150 empresas de diversas áreas de atividade – e as preocupação evidenciadas são transversais em termos de setores e de dimensão –, os inquiridos apontam ainda dificuldades nas viagens, o fecho de fábricas de tecnologia e, de forma mais transversal, o abrandamento económico.
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Como o Negócios noticia esta sexta-feira, 28 de fevereiro, a chegada do Covid-19 à Europa está a alargar o impacto, que inicialmente se fazia sentir mais ao nível do fornecimento industrial, também à área do consumo. E a mais produtos, como autoclismos, eletrodomésticos e máquinas industriais, com os fabricantes a relatarem episódios de contratos adiados, viagens canceladas e planos para cortar empregos.
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Embora as autoridades portuguesas recusem, para já, antecipar os piores cenários, fonte oficial da AICEP já admite ao Negócios que "também poderá haver repercussões em Portugal" ao nível das exportações de mercadorias, que em 2019 travaram o ritmo de crescimento com uma subida homóloga de 3,6%.
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