LeasePlan põe travão na entrada em bolsa devido às condições de mercado
A maior operadora europeia de frotas de automóveis, a LeasePlan, decidiu que não iria proceder com a oferta pública inicial (IPO) que anunciou na passada quarta-feira, 3 de Outubro, justificando com a actual situação dos mercados financeiros, numa altura que Wall Street vê o maior sell-off desde Fevereiro e é seguido nas quebras pelas bolsas asiáticas e europeias.
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Ainda não era sabido o dia em que seria feito o anúncio com as datas definitivas do IPO, mas esperava-se que este fosse feito em breve.
A empresa pretendia dar entrada na bolsa de Amesterdão com uma valorização de 7,5 mil milhões de euros, embora as condições deste IPO (oferta pública inicial) estivessem ainda por definir.
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Já na altura em que foi avançada a intenção de entrar em bolsa se punha a hipótese da decisão ser adiada ou até da entrada em bolsa ser cancelada, dado que ainda não existia uma decisão final dos accionistas da empresa.
A LeasePlan é a segunda empresa a abortar os planos de entrada na bolsa de Amesterdão este ano, depois da Varo Energy ter tido o mesmo comportamento de recuo em Abril, citando os mesmos motivos.
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Contudo, a acontecer, a LeasePlan seria a sexta empresa a lançar-se na bolsa holandesa desde Janeiro. O banco NIBC e o distribuidor B&S Group venderam acções no IPO ao preço mínimo pré-determinado, enquanto o operador de carregadores de carros eléctricos Alfen não atingiu sequer a fasquia mínima que propunha.
Em Portugal, aguarda-se a oferta pública de venda da Sonae MC, que tem data marcada para estrear em bolsa a 23 de Outubro. A Sonae SGPS está vender mais de 217 milhões de acções da Sonae MC. A dispersão de capital deverá rondar os 25%, ainda que possa ascender a 33,6%. Até lá, existem ainda várias fases, nas quais se divide a actuação de investidores institucionais e de retalho.
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