Lucros da Galp caem menos do que esperado para 310 milhões de euros
A Galp Energia apurou um resultado líquido de 310 milhões de euros em 2013, o que reflecte uma descida de 14% face a 2012. Ainda assim, a cotada liderada por Manuel Ferreira de Oliveira superou as estimativas dos analistas que apontavam para lucros entre 264 e 288 milhões de euros.
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As receitas obtidas com vendas e prestações de serviços aumentaram 6% face a 2012 para 19,6 mil milhões de euros e o resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 10,5% para 1,1 mil milhões de euros. Já o resultado operacional recuou 2% para 590 milhões de euros.
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A suportar as receitas esteve a venda de gás natural, que atingiu um máximo histórico de 7.090 milhões de metros cúbicos, impulsionada pela área de "trading" de gás natural liquefeito para os mercados internacionais.
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Em 2013, a Galp aumentou a exportação de produtos refinados em 21% face ao período homólogo num total de quatro mil milhões de toneladas. A margem de refinação ficou inalterada em 2,2 dólares por barril, reflectindo a entrada em operação do "hydrocracker". Nos últimos três meses do ano, a margem foi de 1,7 dólares, o que compara com a estimativa do BPI Equity Research que previa uma diminuição da margem para 1,5 dólares.
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A produção de petróleo e gás natural "net entitlement", que é a percentagem da produção detida pela Galp após os contratos de partilha de produção, aumentou em 15% para 20,8 mil barris equivalentes de petróleo por dia. Uma evolução explicada pelo "aumento da produção no Brasil e pelo aumento das taxas de produção disponíveis ao abrigo dos contratos de partilha de produção em Angola", explica o comunicado dos resultados.
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Já a produção total de petróleo e gás natural "working interest" permaneceu inalterada em 24,5 milhares de barris de petróleo equivalente. O aumento da produção no Brasil compensou a quebra em Angola, lê-se no comunicado da empresa.
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(Notícia actualizada às 8h10. Acrescenta a margem de refinação do quarto trimestre às 8h50)
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