Novo organograma da RTP elimina sete directores

O novo organograma, hoje divulgado internamente pela empresa e a que a Lusa teve acesso, "é para adaptar a RTP às novas realidades da empresa", indicou fonte oficial, declinando prestar outras declarações ou explicações.

A comparação entre o organograma anterior e o actual permite perceber que diminui o número de gabinetes de seis para quatro, assim como o número de directores, que passa de 29 para 22 na nova ordem orgânica da empresa.

A ordem de serviço nº8 de 1 de agosto divide a RTP em seis grandes áreas - serviços partilhados, meios técnicos, suporte à actividade editorial, editorial, centros regionais e centro corporativo -, sendo que "se mantêm, na sua generalidade, as missões das direcções", de acordo com o documento.

As principais alterações, assinaladas pela própria ordem interna, passam pela acumulação na estrutura do centro corporativo de várias funções que estavam cometidas a uma direcção que é extinta, assim como é criada uma direcção de audiências, estudos e formação, que integra a academia da RTP e será liderada por Vera Roquete, que até agora apenas era responsável por este projecto da televisão pública.

Entre os novos rostos em alguns cargos, novos como já existentes, surge o de Luís Marinho, à frente na recém-criada Direcção Geral de Conteúdos, e também o de João Barreiros, ex-director da RDP, que surge agora como subdirector para a Informação na Multimédia, uma área de actividade partilhada pelas direcções de informação da televisão e da rádio e sob a tutela da direcção de Marketing e Comunicação.