Organização de direitos humanos pede investigação a chineses da TAP
Em carta aberta divulgada na passada terça-feira, a China Human Rights Accountability Center solicitou ao Congresso dos Estados Unidos e outras entidades governamentais americanas que abram investigações ao conglomerado de origem chinesa HNA.
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A organização de direitos humanos chineses pede investigações aos donos e formas de financiamento do grupo que detém participações em diversas empresas europeias, entre as quais a companhia portuguesa TAP.
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De acordo com a notícia avançada esta quarta-feira, 16 de Agosto, pela agência Bloomberg, a organização considera ainda que devem ser investigadas as transacções feitas pela HNA e que o conglomerado não deve beneficiar, em território norte-americano, do estatuto de isenção fiscal por prestar alegados serviços de beneficência.
É ainda pedido que sejam mantidas em espera até à conclusão das investigações as propostas de fusões pendentes.
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Esta carta foi escrita numa altura em que, já depois de o conglomerado chinês ter anunciado investimentos de 40 mil milhões de dólares desde o início de 2016, enfrenta crescente escrutínio na China, nos Estados Unidos e na Europa devido ao elevado número de aquisições.
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No mês passado, a HNA revelou ser controlada a partir de uma fundação com fins solidários nos Estados Unidos (Hainan Cihang Charity Foundation), para onde um cidadão chinês, Guan Jun, transferiu a propriedade de 29% do conglomerado, no que foi lido como uma eventual tentativa de dissipar preocupações em torno da estrutura accionista da empresa. O grupo chinês está na TAP através da companhia aérea brasileira Azul, que controla 45% da portuguesa. Através da Azul, a HNA subscreveu obrigações da transportadora portuguesa que são convertíveis em capital.
O grupo chinês está na TAP através da companhia aérea brasileira Azul, que controla 45% da portuguesa. Através da Azul, a HNA subscreveu obrigações da transportadora portuguesa que são convertíveis em capital.
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