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Ao minuto10h51

Europa sem rumo definido com investidores focados na época de resultados

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta terça-feira.

Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações
Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações N.LAINE / Bloomberg
10:40
10h50

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,038%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,110%) e a 12 meses (2,157%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,110%, mais 0,010 pontos do que na segunda-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto indicam que a Euribor a seis meses representava 38,13% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 31,95% e 25,45%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,157%, mais 0,018 pontos do que na sessão anterior.

Com a mesma tendência, a Euribor a três meses avançou para 2,038%, mais 0,023 pontos do que na segunda-feira.

Em setembro, as médias mensais da Euribor subiram de novo nos três prazos, mas de forma mais acentuada a 12 meses.

A média da Euribor em setembro subiu 0,006 pontos para 2,027% a três meses e 0,018 pontos para 2,102% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou mais acentuadamente em setembro, designadamente 0,058 pontos para 2,172%.

Em 11 de setembro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, pela segunda reunião de política monetária consecutiva, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 29 e 30 de outubro em Florença, Itália.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h40

Europa sem rumo definido com investidores focados na época de resultados

Os principais índices europeus negoceiam sem rumo definido nesta terça-feira, depois de se terem aproximado de máximos históricos na sessão de ontem, com alguns investidores a aproveitarem para retirar mais-valias, à medida que a atenção passa para os resultados de cotadas, tanto por cá, como pelos EUA, num dia em que a Netflix apresenta contas do lado de lá do Atlântico.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – cede 0,03%, para os 571,93 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cai 0,12%, o espanhol IBEX 35 recua 0,05%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,64%, o francês CAC-40 sobe 0,07%, o britânico FTSE 100 ganha 0,19% e o neerlandês AEX desliza 0,12%.

Os resultados das cotadas do Velho Continente iniciaram-se com a apresentação de contas de algumas das maiores empresas da região, incluindo a LVMH e a Kering, que divulgaram resultados sólidos. Além disso, também o abrandamento das tensões comerciais entre os EUA e a China continuam a contribuir para melhorar o sentimento dos investidores.

“Os mercados foram impulsionados por novos sinais de um abrandamento nas tensões comerciais entre os EUA e a China. Agora, devem seguir-se algumas ações concretas para que os mercados estimulem uma recuperação”, disse à Bloomberg Ulrich Urbahn, da Berenberg. Entretanto, analistas do Morgan Stanley citados pela agência de notícias financeiras prevêem um início misto para a época de divulgação de resultados na Europa e esperam previsões de crescimento dos lucros mais baixas para o próximo ano.

Entre os setores, o dos recursos naturais (-0,53%) apresenta as maiores perdas, influenciado pela queda dos preços do ouro e da prata, enquanto o imobiliário (+0,68%) e as "utilities” (+0,58%) lideram os ganhos.

Entre os movimentos do mercado, a Eurofins Scientific perde mais de 6%, após os resultados apresentados referentes ao terceiro trimestre mostrarem uma fraqueza da divisão biofarmacêutica da empresa francesa. Já a Edenred sobe mais de 13% - tendo chegado a registar a maior subida intradiária de sempre acima dos 15% -, depois de a plataforma digital de serviços e pagamentos ter apresentado um melhor crescimento de receita no terceiro trimestre, em relação ao ao passado.

10h41

Juros das dívidas soberanas europeias recuam em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro negoceiam com alívios em toda a linha, num dia em que os índices bolsistas do Velho Continente oscilam entre ganhos e perdas.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviam 0,4 pontos-base, para 2,944%. Em Espanha a "yield" da dívida com a mesma maturidade cai 0,5 pontos, para 3,096%.

Já os juros da dívida soberana italiana recuam igualmente 0,5 pontos, para 3,359%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa segue a mesma tendência e cede 0,3 pontos-base, para 3,358%, numa altura em que os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, caem 0,8 pontos, para os 2,568%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviam 1,2 pontos-base, para 4,492%.

09h32

Iene desvaloriza com eleição de Sanae Takaichi como nova líder do Governo japonês

Nota de mil ienes japoneses em destaque

O dólar negoceia com ganhos esta manhã, apoiado num iene mais fraco, depois de Sanae Takaichi ter sido confirmada como a próxima primeira-ministra do Japão.

Do lado de lá do Atlântico, o índice do dólar ganha 0,20%, para 98,781 pontos.

Takaichi, líder do Partido Liberal Democrático - que se encontra no poder no Japão - foi confirmada pela Câmara dos Deputados do país como a próximo primeira-ministra, abrindo caminho para a sua tomada de posse no final do dia.

Sanae Takaichi já se manifestou a favor do aumento da despesa pública para reanimar a economia japonesa e defende uma política monetária mais flexível, fatores que complicam o caminho do Banco do Japão para aumentos das taxas de juro.

A esta hora, o dólar sobe 0,26%, para os 151,140 ienes.

Por cá, a moeda única cede 0,09%, para 1,163 dólares. Ainda pela Europa, a libra desvaloriza 0,12% para os 1,339 dólares.

08h40

Ouro perde terreno com dólar mais forte e retirada de mais-valias

Ouro em queda com investidores atentos ao discurso de Jerome Powell

O ouro está a registar desvalorizações esta manhã, pressionado pela retirada de mais-valias e um dólar mais forte, depois de ter atingido um novo máximo histórico esta madrugada, com o recorde a fixar-se agora acima dos 4.380 dólares por onça, mais exatamente nos 4.381,21 dólares.

O ouro desvaloriza a esta hora 0,62%, para os 4.328,540 dólares por onça.

“Os movimentos de realização de lucros e a diminuição dos fluxos de procura enquanto ativo-refúgio combinaram-se para atenuar o preço do ouro hoje... quaisquer recuos no ouro serão vistos como oportunidades de compra, enquanto a Reserva Federal norte-americana mantiver a sua trajetória atual de redução das taxas”, disse à Reuters Tim Waterer, da KCM Trade.

No plano de política monetária, os mercados estão a prever uma redução de 25 pontos-base nas taxas diretoras da Fed este mês e outra em dezembro, de acordo com o CME FedWatch. O metal amarelo, que não rende juros, tende a ter um bom desempenho num ambiente de taxas de juros mais baixas.

“A atual alta do ouro tem espaço para continuar, desde que os dados do índice de preços no consumidor (IPC) dos EUA no final desta semana não produzam nenhuma surpresa desagradável”, acrescentou Waterer.

Nesta linha, a divulgação do IPC prevista para esta sexta-feira após um atraso devido à paralisação do Governo Federal – que ainda se mantém pelo 20.º dia consecutivo -, deve mostrar que o índice subiu 3,1% em relação ao ano anterior em setembro, de acordo com economistas citados pela Reuters.

08h28

Preocupações com excesso de oferta pressionam preços do crude

Petróleo.

Os preços do petróleo negoceiam mistos nesta terça-feira, com preocupações sobre o excesso de oferta, assim como com os riscos para a procura decorrentes da guerra comercial entre Pequim e Washington, a pressionar o sentimento dos “traders” a esta hora.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – avança ligeiros 0,09% para os 57,57 dólares por barril, ainda que esteja a reduzir alguns dos ganhos registados anteriormente. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,44% para os 60,77 dólares por barril.

O crude caiu para o seu valor mais baixo desde o início de maio na sessão de segunda-feira e tanto o WTI como o Brent passaram para uma estrutura de mercado contango, o que significa que os preços para o fornecimento imediato são mais baixos do que para entrega posterior (futuros), o que normalmente indica que a oferta a curto prazo é abundante e a procura está a enfraquecer.

Nesta linha, os aumentos de produção da OPEP+ levaram os analistas a prever um excedente de petróleo bruto neste ano e no próximo, depois de a Agência Internacional de Energia ter projetado na semana passada um excedente global de quase 4 milhões de barris por dia em 2026. “O enfraquecimento contínuo da estrutura de ‘spread’ mensal do Brent indica que a pressão do excesso de oferta no mercado de petróleo bruto está gradualmente a materializar-se", afirmaram analistas da Haitong Securities numa citada pela Reuters, o que irá diminuir as expectativas do mercado e refrear a vontade dos investidores de perseguir ganhos, limitando o potencial de recuperação dos preços do petróleo”, acrescentaram os especialistas.

08h26

Ásia fecha novamente em máximos. Japão regista ganhos contidos com Takaichi a assumir cargo de PM

Os principais índices asiáticos fecharam, à semelhança de ontem, em novos máximos, com as bolsas japonesas a conseguirem registar ganhos contidos, com a eleição de Sanae Takaichi para primeira-ministra do Japão a fazer recuar ligeiramente os índices. Já pela China, os investidores continuam a beneficiar de um atenuar das tensões comerciais entre Pequim e Washington, numa altura em que os futuros europeus negoceiam com poucas alterações.

Todos os principais índices da região terminaram a sessão em máximos de fecho. Pelo Japão, o Nikkei subiu 0,24% e o Topix ganhou ligeiros 0,0015%. Já o sul-coreano Kospi avançou 0,30%. Na China, o Hang Seng de Hong Kong valorizou 1,26% e o Shanghai Composite ganhou 1,35%.

As ações japonesas oscilaram na sessão desta terça-feira e o iene caiu quando Sanae Takaichi venceu uma votação parlamentar crucial para se tornar primeira-ministra. E “dados os ganhos mensais significativos nos índices de ações japoneses, alguns investidores provavelmente estavam à espera de uma oportunidade para realizar lucros”, fator que influenciou também a subida contida entre os índices, disse à Bloomberg Takehiko Masuzawa, da Phillip Securities Japan. “O foco do mercado agora mudará das expectativas para o desempenho real” do governo de Takaichi, acrescentou a especialista, lembrando que a agora primeira-ministra é adepta de maiores gastos fiscais, sendo que Takaichi já divulgou planos para injetar mais gastos governamentais em indústrias estratégicas, como defesa, tecnologia, cibersegurança e energia nuclear.

Nesta linha, desde que o primeiro-ministro cessante, Shigeru Ishiba, se demitiu, o Nikkei subiu quase 15%, superando os ganhos de 3,9% do S&P 500 - “benchmark” norte-americano.

As ações globais subiram para novos máximos desde o “sell-off” de abril, com os investidores a apostar que os milhares de milhões gastos pelas empresas em inteligência artificial irão render lucros às cotadas ligadas a esta área, à medida que se aproxima o início de divulgação de contas das “big tech” norte-americanas.

E espera-se que os investidores se mantenham dispostos a assumir riscos até ao final de outubro, quando ocorrerá o Quarto Plenário do Partido Comunista chinês e, possivelmente, a reunião entre Trump e Xi Jinping, numa altura em que o mercado está focado no progresso das negociações comerciais entre os EUA e a China. Embora o presidente Donald Trump tenha reiterado a sua ameaça de aumentar as tarifas sobre os produtos chineses “se não houver um acordo” até 1 de novembro, o republicano disse que planeia reunir-se com o presidente Xi Jinping na próxima semana.

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