Paulo Portas defende nomeação de Álvaro Castello-Branco para AdP
"A menos que seja por uma questão de xenofobia contra o Norte, alguém que é presidente da Águas do Porto, que conhece o sector, é uma pessoa qualificada para a AdP", afirmou Paulo Portas.
As nomeações para a administração da AdP de Manuel Frexes, presidente da Câmara do Fundão e líder dos Autarcas Social-Democratas e do centrista Álvaro Castello-Branco, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, causaram polémica, com a oposição a acusar o Governo de fazer escolhas políticas
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Portas, líder do CDS, desvalorizou as críticas, afirmando que "a competência é o único critério" para avaliar qualquer nomeação.
"As pessoas não podem ser prejudicadas por serem de um partido, mas o cartão de um partido não pode significar o favorecer uma pessoa", afirmou.
Paulo Portas encerrou hoje a conferência do LIDE Portugal - Grupo de Líderes Empresariais, onde a organização, que tem como missão criar um sistema de redes empresariais, apresentou o calendário de actividades para 2012 e as actividades do ano anterior.
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Paulo Portas respondeu ainda às acusações de que o partido que dirige mudou de opinião face à privatização de um canal da RTP, a que antes das eleições o CDS se opunha e que agora o Governo defende.
O ministro disse que o modelo de privatização previsto para a RTP está definido no Programa de Governo, depois do compromisso entre o CDS e o PSD, e que por isso os centristas não mudaram de opinião.
"O que está no Programa do Governo é a alienação de um canal, o que corresponde à posição tradicional do PSD, e que essa alienação é feita tendo em conta as circunstâncias de mercado, em momento oportuno, para evitar que o processo de privatização possa prejudicar todo o sector. Eu sou pessoa de cumprir os acordos que faço", afirmou.
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