Renault Portugal segue tendência do grupo de crescimento residual

A Renault Portugal fechou 2007 com um volume de negócios de 619 milhões de euros, o que traduz um crescimento residual face aos 616 milhões de 2006, em linha com os resultados que o grupo hoje apresentou.
Miguel Prado 14 de Fevereiro de 2008 às 13:15

A Renault Portugal fechou 2007 com um volume de negócios de 619 milhões de euros, o que traduz um crescimento residual face aos 616 milhões de 2006, em linha com os resultados que o grupo hoje apresentou.

O grupo francês registou no ano passado um volume de negócios consolidado de 40,6 mil milhões de euros, 1,8% acima de 2006. Num encontro com a imprensa o administrador-delegado da Renault Portugal, François Provost, admitiu que "os resultados em Portugal foram afectados de uma maneira coerente com a realidade do grupo".

PUB

A Renault registou no último exercício um lucro de 2,7 mil milhões de euros, menos 7,6% que em 2006 (embora com uma melhoria no segundo semestre). François Provost não avançou detalhes sobre outros indicadores financeiros da operação portuguesa, mas reiterou a ideia de que Portugal acompanha, em linhas gerais, o grupo à escala global.

O presidente da Renault, Carlos Ghosn, afirmou que o aumento da margem operacional (passou de 2,6% do volume de negócios em 2006 para 3,3% em 2007) se ficou a dever às estratégias de redução de custos implementadas no grupo. O responsável pela operação portuguesa salientou, por seu lado, que "os custos mais importantes são os de distribuição, que estão em crescimento, porque a concorrência é maior".

"Globalmente 2008 será um ano de crescimento para todas as regiões [em que a Renault está presente]. Aqui na Renault Portugal a nossa ambição comercial é ter um crescimento de 10% [em volume], num mercado estável", disse ainda François Provost.

PUB

Em 2007 a Renault comercializou em Portugal um total de 35 mil veículos. Nos ligeiros de passageiros registou uma queda das vendas de 6,7%, para 24,5 mil unidades, o que deteriorou ligeiramente a sua quota de mercado. A Renault continuou na liderança, mas com 12,16% do mercado de ligeiros de passageiros, em vez dos 13,5% de 2006.

François Provost acredita que será possível conseguir aumentar o volume de vendas em 10%, com uma aposta forte no lançamento de novos produtos. Em Portugal serão ao longo deste ano dez os lançamentos a efectuar. Terão especial relevância, segundo o mesmo responsável, os novos Laguna, Kangoo Express e Clio Break.

Pub
Pub
Pub