Sonae vai colocar retalho alimentar e imóveis em bolsa
O conselho de administração da Sonae continua a analisar a possibilidade de colocar em bolsa parte do portefólio de retalho da empresa, no qual a Sonae manterá uma posição maioritária, avançou a empresa em comunicado divulgado na CMVM.
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Esta potencial operação "é consistente com o princípio estratégico da Sonae de criar valor para os accionistas e de garantir as melhores condições para que as suas empresas cresçam e reforcem as suas posições competitivas", sublinha o documento da empresa co-gerida por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério.
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O portefólio de retalho potencialmente sujeito à entrada em bolsa incluiria a Sonae MC, o negócio líder de mercado na área de retalho alimentar, e a Sonae RP, a entidade que gere a propriedade imobiliária de retalho da Sonae.
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Tal como o Eco já tinha avançado, a Sonae nomeou o Barclays, o BNP Paribas e o Deutsche Bank para organizarem reuniões exploratórias com potenciais investidores para uma possível entrada em bolsa.
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"Nesta fase não foi ainda tomada qualquer decisão formal, sendo que a Sonae manterá o mercado actualizado", diz o comunicado.
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As duas unidades combinadas geraram, no primeiro trimestre deste ano, um volume de negócios de 963 milhões de euros (numa soma simples, sem ter em linha de conta as transferências para a própria empresa) e um EBITDA subjacente de 55 milhões de euros.
As propriedades integradas na Sonae RP têm um valor líquido contabilístico de 908 milhões de euros (em Março deste ano), que inclui 20 lojas Continente, 60 lojas Continente Modelo e 30 lojas Bom Dia.
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A Sonae encerrou esta segunda-feira a cair 1,38% para 1,144 euros, na primeira sessão negativa em quatro.
(notícia actualizada às 22:50)
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