Aston Martin alerta para fosso nas contas com pressão das tarifas e fraca procura
A britânica Aston Martin alertou para o aumento do prejuízo anual no fim de 2025. Em causa está o impacto das tarifas de Donald Trump e a fraca procura que está a existir nos mercados da América do Norte e da Ásia-Pacífico.
A fabricante automóvel prevê agora um prejuízo anual de 110 milhões de libras (126,7 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), significando uma deterioração face aos dados provisórios divulgados em julho. Na altura, a Aston Martin já tinha avisado que as tarifas seriam "disruptivas" e que as contas estariam num ponto de equilíbrio.
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A Aston Martin admite que tem existido pressão internacional a dificultar as operações, nomeadamente as tarifas dos Estados Unidos da América, as novas taxas dos automóveis de luxo na China e um fornecimento mais dificultado devido ao ciberataque que afetou a Jaguar Land Rover.
A fabricante de luxo espera agora que o volume de encomendas cresça a uma percentagem de um único dígito, ao mesmo tempo que reduz os gastos de capital. A empresa entregou 1.430 automóveis no terceiro trimestre, abaixo das expectativas e das unidades do ano passado.
As ações da Aston Martin iniciaram o ano a negociar nas 229 libras (263,7 euros) e iniciaram outubro a negociar nas 86,80 libras (99,94 euros). No espaço de um ano, os títulos recuaram cerca de 34%. Atualmente, as ações estão a perder 7,64% para 75,09 libras.
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