Fábricas da Jaguar Land Rover com produção em suspenso até ao início de outubro
O ciberataque que afetou a fabricante britânica Jaguar Land Rover mantém as linhas de montagem paradas e a empresa vem agora dizer que a suspensão vai durar até, pelo menos, 1 de outubro.
A paralisação afetou a maior fabricante automóvel do Reino Unido a 31 de agosto, o que levou a Jaguar Land Rover a mandar os trabalhadores das fábricas britânicas para casa. Mas esta suspensão está também a afetar a produção em outros países, nomeadamente em Portugal, em que perto de 100 trabalhadores da Forvia estavam, na semana passada, a gozar "down days" desde o fim de agosto.
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A fabricante, propriedade da indiana Tata Motors, está a investigar a natureza do ataque informático, tendo já pedido ajuda ao Governo britânico para resolver o problema. Atualmente, a Jaguar Land Rover não está a receber encomendas.
O prolongamento da paralisação levou a empresa a admitir que está a rever o cronograma e a elaborar um novo calendário para o regresso gradual das operações, estimadas acontecer no início de outubro.
As últimas contas da fabricante mostram que a paralisação deverão afetar os resultados de 2025. Segundo o professor de economia David Bailey, o ciberataque à Jaguar Land Rover impediu a produção de 24 mil veículos, num impacto direto de 120 milhões de libras em lucros e 1,7 mil milhões de libras em receitas.
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