BCP continua com vontade de olhar para Novo Banco
O Novo Banco continua sob o olhar do Banco Comercial Português. Mas a instituição presidida por Nuno Amado só o pode fazer se Bruxelas deixar.
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"Analisaremos todas as oportunidades que pudermos analisar", declarou Nuno Amado, o presidente executivo da instituição financeira à porta da assembleia-geral de accionistas desta quinta-feira.
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Só que, neste momento, o BCP não pode entrar em aquisições porque ainda não devolver toda a ajuda estatal recebida em 2012. Dos 3 mil milhões de euros injectados, o banco ainda não pagou 750 milhões (espera pedir para devolver uma parte nas próximas semanas) e enquanto não o fizer, a Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia não permite a entrada em processos de consolidação.
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O BCP espera que a restrição imposta seja retirada para avaliar o dossiê Novo Banco. "Se a restrição se mantiver, não faremos. Se não se mantiver, analisaremos como é a nossa obrigação".
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Em relação ao processo de venda do Novo Banco, que depois de cancelado no ano passado (numa corrida que não contou com o BCP) voltou a ser retomado este ano, Nuno Amado tem dois desejos. Que tenha "o mínimo efeito sobre o sistema" e que permita que haja "concorrência".
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