CaixaBank absteve-se mas defende que maioria quis perda de controlo no BFA
O CaixaBank absteve-se na venda de 2% do Banco do Fomento Angola (BFA) à Unitel, apesar de esta ter sido uma contrapartida para o desblindagem dos estatutos do BPI, essencial para o sucesso da sua oferta pública de aquisição.
PUB
"O CaixaBank decidiu abster-se na votação realizada hoje na assembleia de accionistas do BPI que aprovou a venda de 2% do BFA à empresa Unitel, S.A. Com a abstenção, o CaixaBank não quis condicionar o resultado da votação com o seu voto decisivo e optou por aceitar a decisão que fosse adoptada pelos restantes accionistas do BPI que acorreram à assembleia-geral", indica em comunicado às redacções a instituição financeira espanhola.
PUB
A assembleia-geral aprovou a venda de 2% do BPI no BFA, onde passará agora a deter 48,1%, não exercendo o controlo. 84% do capital do banco liderado por Artur Santos Silva e Fernando Ulrich esteve presente no encontro, ainda que apenas 24% do capital presente tenha votado: o CaixaBank e o Santoro abstiveram-se. Dos votos expressos, 83,23% aprovou a transacção.
PUB
"O resultado da votação reflecte inequivocamente um apoio maioritário por parte dos accionistas do BPI à proposta realizada pelo seu conselho de administração", assinala ainda o CaixaBank.
PUB
A operação, sublinha o grupo catalão que tem 45,5% do BPI e que tem uma OPA a 1,134 euros por acção, "permitirá solucionar o incumprimento da concentração de grandes riscos do BPI logo que a venda dos 2% do BFA seja formalizada". O BPI está, desde o final de 2014, obrigado a reduzir a exposição a Angola e acredita que esta solução será aprovada pelo BCE.
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais BFA Banco do Fomento Angola BPI Unitel S.A. Artur Santos Silva Fernando Ulrich SantoroAdam Smith aos 250 anos
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda