Chineses entram no BCP através de um nome português: Chiado
A Longrun Portugal, SGPS, S.A foi a empresa escolhida pela Fosun para, em 2014, comprar 85% da Fidelidade à Caixa Geral de Depósitos.
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Um ano depois, foi a seguradora a empresa usada pelo grupo chinês, fundado em 1992, na compra da Espírito Santo Saúde através de uma oferta pública de aquisição em que os chineses superaram os três concorrentes.
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Agora, o conglomerado que detém o Club Med faz uma nova compra em Portugal mas a Fidelidade não é a sociedade compradora, dado que tem um acordo de parceria com a Caixa. Não podeia ser.
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A Fosun e o Banco Comercial Português (BCP) podem vir a ter uma parceria na área de seguros mas não na actividade doméstica, segundo o memorando de entendimento assinado entre as duas instituições no âmbito da compra de 16,7% do banco pelo grupo chinês.
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A Fidelidade, que é detida pela Fosun, continua a trabalhar com a sua accionista minoritária (e antiga dona), a Caixa Geral de Depósitos. O BCP continuará a operar com as seguradoras da belga Ageas, em que se inserem a Ocidental Vida, Pensões, Seguros (não vida) e Médis, com quem tem parcerias de distribuição.
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Assim, o entendimento fechado pela Fosun e pelo BCP foi feito através de uma companhia denominada Chiado, largo onde o grupo chinês tem escritório. Chiado (Luxembourg) S.à r.l. é o nome oficial.
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A entrada no banco concretizou-se quatro meses depois do anúncio da intenção de investimento e mais de um ano depois de falhado o concurso de venda do Novo Banco em que a Fosun participou.
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