Fosun volta a estar sob pressão na bolsa chinesa

As empresas do grupo que é o maior accionista do BCP e da Fidelidade foram o destaque negativo na sessão bolsista asiática. A Fosun já veio assegurar que a actividade mantém a regularidade e que o presidente não está desaparecido.
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Foto: Reuters Fosun Guo Guangchang Foto: Reuters guo guangchang fosun
Diogo Cavaleiro 06 de Julho de 2017 às 07:44

A Fosun voltou a estar, esta quinta-feira, sob pressão na bolsa chinesa. As empresas ligadas ao conglomerado registaram quedas e a empresa, maior accionista do BCP e a Fidelidade, teve de vir garantir que as operações estavam a decorrer na normalidade.

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A Fosun International cedeu 4,5% na sessão desta terça-feira, com a sua empresa da área farmacêutica, a Shangai Fosun Pharmaceutical, a afundar quase 9% em Xangai e mais de 7% em Hong Kong. São inúmeras as notícias, desde o Financial Times à Bloomberg, a dar conta de que as empresas associadas ao grupo, onde detém participações ou que pertencem mesmo ao conglomerado, estão a marcar desvalorizações abruptas nas duas praças chinesas. 

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Não é inédita uma queda do género, já que há duas semanas foi noticiada uma investigação das autoridades chinesas aos créditos concedidos por grupos domésticos, em que um dos investimentos sob averiguações eram os da Fosun. Aliás, em 2017, a empresa já passou pela saída de altos cargos.

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Na sequência da pressão bolsista desta quinta-feira, o grupo presidido por Guo Guangchang (na foto) fez um comunicado, que está a ser citado pela Bloomberg. Aí, a companhia assegura que as operações da Fosun estão a funcionar normalmente.

 

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Além disso, o conglomerado, maior accionista da Fidelidade e da Luz Saúde em Portugal e que é o dono do Club Med, desmente rumores que dão conta de que a empresa tenha perdido o contacto com o seu presidente. "Difamação maliciosa", classifica a Fosun sobre esses rumores, assegurando que Guangchang está no noroeste da China para discursar numa conferência.

 

Não é a primeira vez que se fala disso. O "chairman" da Fosun esteve incontactável no final de 2015, altura em que o conglomerado veio depois argumentar que o desaparecimento não ocorrera, já que Guangchang estaria apenas a prestar esclarecimentos na justiça. 

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