Galamba atira problemas na Caixa para a direita
Após a demissão de António Domingues da CGD, João Galamba deixou um pedido aos partidos de direita: que não sejam "dois partidos que não olham a meios para atingir os fins".
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O porta-voz socialista deixou este pedido, em conferência de imprensa esta segunda-feira 28 de Novembro, por defender que a demissão de António Domingues não pode afectar a capitalização da CGD.
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Sobre a demissão, o deputado socialista manteve o discurso do primeiro-ministro, adiantando que a capitalização é um processo independente da nomeação. António Costa propõe um novo nome para a liderança do banco público esta semana.
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Segundo Galamba, esse processo tem sido dificultado pelos partidos de direita: O Governo "esteve a liderar um processo complexo, que dura há vários meses, no qual dois partidos, ou mais um, se empenhou actividade numa lógica niilista de causar dificuldades no país". Um dos exemplos que a esquerda sempre atacou a direita neste dossiê foi a constituição da comissão de inquérito à CGD que o PSD impôs contra a vontade dos restantes partidos (com excepção do CDS).
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Aliás, questionado sobre se o dossiê CGD era o principal problema do primeiro ano de Governo PS apoiado pela esquerda BE, PCP e PEV, João Galamba atacou o Executivo anterior PSD e CDS. "É público que este Governo herdou uma situação muito complicada no sector financeiro". BES, Banif e CGD são os exemplos que permitem a declaração ao deputado socialista, frisou.
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"O primeiro ano é caracterizado por o Governo ter resolvido os problemas herdados do Governo anterior", frisou Galamba.
Nas suas declarações à demissão de Domingues, o ataque à direita não foi um exclusivo do PS: o PCP também o fez; o BE, embora tenha defendido a renúncia, também disse que o PSD e CDS criaram problemas à capitalização.
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Do lado oposto, o PSD e o CDS pedem esclarecimentos ao primeiro-ministro.
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