Goldman Sachs sobe salário de analistas junior após queixas sobre semana de 100 horas
O Goldman Sachs aumentou os salários dos analistas em início de carreira, depois de terem sido conhecidas, em março deste ano, queixas relativas a longas jornadas semanais no primeiro ano de trabalho no banco de investimento. A pandemia e o teletrabalho terão acrescentado ainda mais pressão, situação que levou pelo menos 13 analistas júnior do Goldman Sachs a pedir jornadas mais "curtas", de 80 horas semanais. Em alguns casos, os analistas referiam jornadas de 100 horas semanais, sem tempo para refeições ou para tomar banho.
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Segundo a Bloomberg, que cita fontes com conhecimento do tema, o Goldman Sachs aumentou os salários dos analistas no primeiro ano na empresa, que passarão a ganhar pelo menos 110 mil dólares anuais (cerca de 92,6 mil euros, à atual conversão). Já os analistas com dois anos de trabalho poderão receber 125 mil dólares por ano (equivalente a 105 mil euros).
Já no caso de associados no primeiro ano, poderão passar a auferir até 150 mil dólares (126 mil euros).
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Este aumento de salários no Goldman Sachs deixa as remunerações anuais em linha com aquelas que são praticadas no Morgan Stanley, Citigroup e JPMorgan Chase, que têm reforçado os ordenados aos trabalhadores mais jovens. David Solomon, CEO do Goldman Sachs, já tinha indicado que as compensações totais iriam refletir o forte desempenho do banco de investimento.
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