Governo vai "analisar" se manda Santa Casa abortar entrada no Montepio
O Governo diz que irá "analisar" os diplomas aprovados pela Assembleia da República que lhe deixam a recomendação de colocar um ponto final à intenção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa em entrar no capital da Caixa Económica Montepio Geral.
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"O Governo irá analisar os projectos aprovados pela Assembleia da República". Esta é a única resposta à imprensa do gabinete de comunicação do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
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Com votos contra do PS, e a abstenção dos partidos da esquerda, os projectos de resolução do PSD e CDS, que visam que o Governo diligencie para abortar o negócio entre as duas entidades da economia social, foram aprovados no Parlamento na manhã desta sexta-feira. A recomendação sai do Parlamento para o Executivo, que pode optar por não a seguir.
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José Vieira da Silva é o ministro da tutela da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, mas também da Montepio Geral – Associação Mutualista, a empresa que detém a caixa económica. E o governante já afirmou que vê com bons olhos esta ligação, mesmo quando o que estava em cima da mesa era a possibilidade de o investimento máximo poder ascender a 200 milhões.
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Neste momento, a intenção do provedor Edmundo Martinho é colocar 18 milhões, ficando com 1% do capital da caixa económica. Actualmente, a associação mutualista é a accionista única da instituição financeira.
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Além dos dois projectos de resolução para colocar um travão ao negócio, foram a votação outros dois diplomas, um do CDS outro do BE, para colocar limites à autonomia da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no que diz respeito aos seus investimentos. Ambos foram aprovados. Também estes serão "analisados" pelo Governo.
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A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não quis responder ao Negócios e a mutualista presidida por Tomás Correia não respondeu até ao momento.
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